Maternidade
04.02.2022

Maternidade: a importância da rede de apoio à mãe de recém-nascido

É muito importante que a mãe, após o nascimento do filho, tenha disponível uma rede de apoio composta por amigos, familiares e pessoas queridas para que essa fase tão importante seja experienciada da melhor forma possível.

Mas a verdade é que muitas mães não recebem ajuda, nem mesmo do parceiro. Inclusive, o apoio psicológico do companheiro é, nesta fase, o mais importante de todos.

Segundo pesquisa, mulheres que contam com redes extensas, apresentam um comportamento menos controlador e relações mais satisfatórias com as crianças. Por isso, a ajuda no período de transição, decorrente do nascimento do filho, beneficia o bebê, a mãe e o núcleo familiar como um todo.

Mas você sabia que há diferentes tipos de rede de apoio?

Engana-se quem pensa que a rede de apoio é composta somente por familiares. Parentes, amigos, vizinhos e profissionais da saúde são exemplos de como o apoio psicológico pode vir de diferentes lugares.

Esse grupo composto por diferentes tipos de profissionais e vivências auxiliam a mãe em distintas esferas, através da:

Garantia de apoio financeiro

Oferta de apoio material

Ajuda na divisão de tarefas

Auxílio no ambiente doméstico

Revezamento do cuidado com o bebê

Prestação de informações e orientações

Escuta para suporte emocional

Por isso, podemos dividir as redes de apoio em pelo menos três âmbitos que veremos, a seguir.

Apoio material:

Esse apoio que também pode ser chamado de financeiro ou instrumental é aquele que visa garantir o conforto e bem-estar físico do bebê e da mãe. Ele pode vir através da doação de roupinhas, de alimentos para o bebê ou mesmo através da remuneração acolhedora que será usada neste período para enfrentar o novo momento da vida.

Valores financeiros são sempre muito bem-vindos nessa etapa, pois a mãe precisa parar de trabalhar por um tempo para se dedicar aos cuidados do recém-nascido. Se a mulher é autônoma ou mãe solo, a ajuda servirá para que ela se preocupe somente com a saúde do bebê e não em ter que voltar a trabalhar o quanto antes, ainda no período de puerpério.

Apoio psicológico:

O apoio psicológico também pode ser chamado de emocional, pois visa assegurar que a mãe sinta-se acolhida, ouvida e respeitada. O objetivo é fazer com que ela não se sinta sozinha nessa nova jornada de descobertas. Ao final, o medo do desconhecido abre caminho para a segurança na criação.

O enfrentamento das dificuldades passa pelo cuidado com a saúde mental, principalmente em uma fase em que os "hormônios estão à flor da pele", como diz o ditado popular. Por isso, só estar presente de forma empática já significa muito para a nova mamãe.

Apoio técnico:

Por fim, o apoio técnico ou também científico é aquele que geralmente é prestado por profissionais da área da saúde. Atualmente, as mães contam com uma rede de suporte grande neste quesito, tanto públicos quanto privados. Cursos de amamentação e de preparação para o parto são exemplos.

O HC oferece, inclusive, vários cursos de gestante ao longo do ano para garantir que a mamãe venha a experienciar a maternidade de uma forma tranquila. A transição, quanto mais bem preparada for, mais suave e tranquila será.

Por fim, vamos recapitular alguns pontos:

Apoio significa escuta ativa, cuidado e afeto. Não é sinônimo de repassar conhecimento materno sem que for solicitado, por mais científico ou funcional que seja. Uma mãe que acabou de parir necessita de acolhimento e não de um manual de como lidar com a situação. Ela vai conseguir, de qualquer forma!

O HC lembra que a rede de apoio, geralmente, faz parte daquele conjunto de pessoas próximas à mãe e por ela aprovado. Ou seja, a prestação de auxílio indevida é uma situação que pode estressar a mãe, ainda mais se vier acompanhado de "julgamentos" sobre como ela deve criar o filho. 

A mãe precisa se sentir no comando e tudo que estiver em desacordo com os anseios maternos deve ser evitado. Inclusive, entra para essa lista as visitas sem a sinalização da mesma ou tocar qualquer parte do corpo do bebê sem que ela aprove. O bom senso sempre é recomendado.

Você teve uma rede de apoio? Como foi a experiência? Comente para a gente!